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Poutine apela aos soldados ucranianos para deporem as armas em Koursk

Em um cenário marcado por intensas manobras militares e diplomáticas, o presidente russo Vladimir Poutine fez um apelo direto aos soldados ucranianos que lutam na região russa de Koursk. A declaração surge em meio a crescentes pressões internacionais por um cessar-fogo e negociações de paz, com o G7 ameaçando a Rússia com novas sanções caso não aceite a trégua proposta.

Poutine afirmou que, se os soldados ucranianos depuserem as armas e se renderem, terão garantida a vida e um tratamento digno, em conformidade com as normas do direito internacional e com as leis da Federação Russa. O presidente russo também alegou que os soldados ucranianos cometeram “numerosos crimes contra a população civil” na região de Koursk, comparando-os novamente a “terroristas”.

As forças russas lançaram uma ofensiva em grande escala para retomar áreas da região ocidental de Koursk das forças ucranianas. A incursão ucraniana em Koursk foi uma operação de alto impacto, que elevou o moral das tropas e representou uma humilhação para o presidente russo, Vladimir Putin. No entanto, as forças russas, com o apoio de tropas norte-coreanas e drones avançados, têm obtido avanços significativos, ameaçando as linhas de suprimento da Ucrânia e o controle sobre uma porção de terra que Kiev esperava usar como moeda de troca em futuras negociações.

Enquanto a situação no terreno se intensifica, o G7 reafirmou sua unidade ao ameaçar a Rússia com sanções se não concordar com o cessar-fogo que a Ucrânia já aprovou. O presidente francês Emmanuel Macron também entrou em cena, instando a Rússia a aceitar a proposta americano-ucraniana de um cessar-fogo de 30 dias

Vladimir Putin concordou com a proposta de cessar-fogo dos EUA, mas colocou condições, como a desmobilização das tropas ucranianas e a interrupção do treinamento militar durante o período de trégua. Além disso, questionou o que aconteceria à região russa de Koursk e às exigências do Kremlin, que Moscovo refere como as “causas profundas” da sua invasão total da Ucrânia.

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