Elon Musk, fundador da SpaceX, destacou recentemente a importância crucial de sua rede de satélites Starlink para o exército ucraniano. Segundo ele, se o acesso à Starlink fosse interrompido, a linha de frente da Ucrânia “desmoronaria”. A Starlink tornou-se essencial para as comunicações das forças armadas ucranianas, hospitais, empresas e organizações humanitárias, com cerca de 42 mil terminais operacionais no ano passado.
Musk também manifestou apoio à retirada dos Estados Unidos da OTAN, afirmando que não faz sentido os EUA financiarem a defesa da Europa. Essa posição é semelhante à do ex-presidente Donald Trump, que frequentemente criticou a contribuição dos membros da OTAN para a defesa coletiva.
Contexto e Desenvolvimentos
- Ameaças e Negociações: No final de fevereiro, surgiram relatos de que os Estados Unidos ameaçaram negar à Ucrânia o acesso à Starlink caso Kiev não aceitasse um acordo relacionado a minerais. Musk rapidamente desmentiu essas informações. No entanto, as negociações fracassaram após um confronto entre o presidente americano Donald Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
- Apoio Militar e Inteligência: Após esse impasse, Washington congelou seu apoio militar e suspendeu o compartilhamento de informações com a Ucrânia. Em contrapartida, a França manteve uma posição firme e continuou fornecendo informações cruciais a Kiev.
- Alternativas à Starlink: Diante da incerteza em torno da Starlink, a Ucrânia busca soluções alternativas. A operadora francesa de satélites Eutelsat Communications está em negociações com a União Europeia para assumir essa função.