quarta-feira, setembro 10, 2025
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Volodymyr Zelensky propõe uma “trégua nos céus” e uma “trégua marítima imediata, se a Rússia fizer o mesmo”

Em meio a tensões crescentes com os Estados Unidos, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky fez uma surpreendente proposta de trégua parcial no conflito com a Rússia. Essa iniciativa surge após uma série de eventos que abalaram as relações entre Ucrânia e EUA, incluindo uma altercação com o ex-presidente Donald Trump e a recente suspensão da ajuda militar americana a Kiev.

Sua proposta inclui uma trégua aérea que impediria o uso de mísseis e drones de longo alcance, assim como ataques a infraestruturas civis e energéticas. Além disso, Zelensky sugeriu uma trégua marítima imediata, desde que a Rússia concorde com a reciprocidade. Como gesto de boa vontade, ele também propôs a liberação de prisioneiros, vendo isso como um primeiro passo para negociações mais abrangentes.

Em suas declarações, Zelensky enfatizou o desejo da Ucrânia pela paz, afirmando que ninguém quer uma guerra interminável e que seu país está pronto para negociar o mais rápido possível. Essa postura parece ser uma resposta às críticas de Donald Trump, que acusou Zelensky de não se empenhar o suficiente na busca por uma solução para o conflito. A proposta surge em um momento delicado nas relações entre Ucrânia e Estados Unidos, marcado pela suspensão da ajuda militar americana a Kiev anunciada por Trump e pelo término abrupto de uma reunião entre os dois líderes.

Líderes europeus, como o primeiro-ministro polonês Donald Tusk, que expressou apreensão quanto às dificuldades que essa decisão americana pode trazer para a Europa, Ucrânia e Polônia. Apesar dessas tensões, Zelensky manteve um tom conciliatório em relação aos EUA, expressando gratidão pelo apoio americano à soberania e independência da Ucrânia, e destacando especificamente a contribuição de Trump no fornecimento de mísseis antitanque Javelin.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em conversa telefônica com Zelensky, declarou que “ninguém quer mais a paz do que a Ucrânia” e enfatizou a importância de todas as partes trabalharem por uma “paz duradoura e segura para a Ucrânia o mais rápido possível”.

Na França, o primeiro-ministro François Bayrou criticou duramente a suspensão da ajuda americana, classificando-a como um “abandono de princípios” e um “dever de civilização” para a Europa continuar apoiando a Ucrânia.

Ações militares continuam

Enquanto as propostas diplomáticas são feitas, as ações militares prosseguem. A força aérea ucraniana afirmou ter realizado um ataque de precisão contra um posto de comando russo na região de Donetsk, supostamente perturbando significativamente a coordenação das unidades militares russas na área

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